Period Calendar

Olá meninas vamos conversar por aqui trocar experiências sobre gravidez.

Os cuidados com a higiene íntima para uma mulher são sempre muito importantes, na fase gestacional estes cuidados devem ser seguidos ainda mais rigorosamente. Durante a gravidez, o nível de estrogénios (hormônios que regulam a presença de bactérias e trabalham para preservar o ambiente vaginal das infecções) 
aumenta, resultando numa diminuição do grau de acidez vaginal, por vezes, este é acompanhado por aumento de estresse fisiológico relacionado ás alterações físicas e psicológicas das mulheres que entram em jogo neste período especial. Tudo isto pode resultar na alteração do tão delicado equilíbrio de micro-organismos que compõem a flora bacteriana vaginal.

A mulher grávida está mais exposta ao risco de Candidíase, bem como á vaginose bacteriana isto porque, como explicado acima, na gravidez a flora bacteriana é alterada e os micro-organismos não são mais capazes de garantir uma defesa eficaz contra as infecções.

A mais comum é a Candidíase Vulvovaginal, a vaginose bacteriana e a vaginite por trichomonas. Enquanto as vaginites estão relacionadas com os sinais clássicos de inflamação (vermelhidão, ardor e coceira) as vaginoses não apresentam qualquer sintoma perceptível, neste caso é mais difícil de se reconhecer. No entanto, ambas se manifestam através de perdas, se o liquido destas perdas apresentar uma cor anômala e for malcheiroso, eis um sinal a ser levado em seria consideração.
Já a partir do primeiro exame ginecológico é oportuno pedir indicações de algum detergente íntimo específico com Ph ácido com função antibacteriana, a prevenção é essencial para reduzir a probabilidade de tais infecções. Também não é recomendado para uso calcinhas e cuecas feitas com fibras sintéticas.

Às vezes, pode ser útil colocar na bolsa os toalhetes de limpeza específicos para a higiene íntima. Enfim, uma dieta adequada é muito importante, uma vez que ajuda a reforçar o sistema imunitário da futura mãe e é crucial para o crescimento da criança.

AMAMENTAÇÃO

O leite materno é o alimento mais adequado para o bebê, tanto para o seu crescimento quanto para o desenvolvimento no primeiro ano de vida. Este tipo de leite resulta equilibrado em seus componentes nutricionais, pois sua composição varia ao longo do tempo, adaptando-se às diferentes necessidades da criança.

Para ter uma boa e suficiente quantidade de leite é necessário que seu bebê seja levado aos seus seios o mais cedo possível. Isto ajuda bastante a mãe, pois a sucção além de estimular a produção de leite, através do hormônio da oxitocina, favorece também o retorno do útero ao seu tamanho normal que tinha antes da gravidez.

A Prolactina, o hormônio da amamentação, induz a formação de leite, mas também proporciona um efeito relaxante na mãe.

A amamentação ajuda inclusive a perder mais rapidamente o peso que ganhou durante a gravidez. A mulher que amamentar, depois apresenta também menor incidência de osteoporose, de câncer de mama e de útero.

Muitas mães se perguntam se elas serão capazes de amamentar o próprio bebê ao peito, talvez tenham experiências pregressas de fracasso com filhos anteriores, mas é importante lembrar que poder amamentar o seu filho é a norma.

No começo o bebê recebe o colostro, uma substância amarela que, sozinha, é capaz de satisfazer plenamente as necessidades do recém-nascido (tem um efeito laxante e ajuda a eliminar o mecônio, ou seja aquelas primeiras fezes de cor verde escuras). Depois de alguns dias, os seios começam a encher-se e tornar-se mais duros ... chegou a hora do leite (3 dias – 1 semana).

A produção de leite permanece constante, desde que você leve o bebê aos seios sempre que ele quiser e lembre-se que quanto mais ele suga quanto mais leite se forma.

A amamentação não deve ser vinculada a horários rígidos, mas deve ser realizada a pedido do bebê, sempre que ele quiser, por exemplo, quando ele mostra o desejo de chupar trazendo as mãos à boca, ou fazendo movimentos de sucção ou rotação da cabeça. No início da amamentação vocês ainda estão se-conhecendo, por este motivo você poderia não reconhecer de imediato quando leva-lo ao peito, não desanime e se o bebê chorar desesperadamente (sinal tardio de fome) primeiro tente acalmá-lo e, em seguida, tentarás novamente leva-lo ao peito.

Deixem as crianças mamar sem pôr limites á duração do aleitamento, e deixe que ele se afaste espontaneamente da primeira teta antes de oferecer a segunda. Para um bebê não precisa adicionar água, mesmo em climas quentes Um bebê deveria continuar com a amamentação noturna o maior tempo possível.

Ultrassonografia de **ª-**ª semana+* dias e detecção de anomalias cromossômicas

A Ultrassonografia, realizada neste momento serve para saber se a gravidez está dentro da cavidade uterina, se o feto está vivo, se é um só ou se ele corresponde ao período de amenorreia.

A detecção (screening) serve para informar toda mulher grávida se tem ou não a chance de ter um bebê com síndrome de Down ou alguma das outras anomalias cromossômicas mais frequentes. Para calcular este risco em cada mulher grávida, são levados em conta a idade materna, a translucência nucal e uma coleta de sangue materno. Toda mulher, independentemente da idade, têm um risco de dar à luz uma criança com alguma anomalia de cromossomas e o risco aumenta com o aumentar da idade materna.

A translucência nucal é uma quantidade de líquido que todos os fetos têm na região da nuca. Quanto maior for esta quantidade de fluido, maior é o risco. A amostra de sangue materno é utilizada para dosar a concentração de duas substâncias produzidas pela placenta (free-ßHCG e PAPP-A), cujos valores são alterados na presença de uma das principais anomalias de cromossomas ou de outras doenças. Hoje nós sabemos que essas substâncias podem ser indicativas da ocorrência de pré-eclâmpsia e retardo do crescimento. Nos últimos anos, foi acrescentada a avaliação de outros sinais ecográficos como a presença ou ausência do osso nasal, o Doppler do ducto venoso (um vaso estratégico na circulação fetal), o Doppler da válvula tricúspide. Cada um destes indicadores contribui para o cálculo do risco e tem um significado diferente na possibilidade de evocar outras patologias. A sensibilidade do teste para identificar gestações de risco para a síndrome de Down é de aproximadamente **%, com *% de resultados falso-positivos (isto é, resultados onde há um falso alarme

Ultrassonografia morfológica

Durante o 5 º mês, entre 19 e 22 semanas precisa realizar o exame morfológico. É o momento crucial para o estudo dos órgãos fetais e para o possível diagnóstico da maioria dos defeitos estruturais. As proporções do feto, os movimentos fetais e a quantidade de liquido amniótico estão no nível certo para visualizar muitas partes fetais, tais como as mãos por exemplo, que, com o avanço da gravidez seria difícil ou mesmo impossível avaliar. O exame inclui: a medição padronizada de uma série de estruturas (circunferência cefálica, abdômen, fêmur) que dão informações sobre o crescimento e o estudo de todas as partes que podem ser investigadas nestas semanas. A maioria dos órgãos são formados a partir do primeiro trimestre, mas o aumento do volume e das funções que exercem, torna a observação mais precisa e detalhada justamente nestas semanas. Apenas o cérebro continua a se desenvolver até o final da gravidez, portanto existem doenças relacionadas com esta fase final de formação que não podem ser diagnosticadas. A capacidade de avaliar uma série de detalhes anatômicos e saber interpretar é, obviamente, o resultado da experiência e habilidade do operador. As diretrizes da categoria profissional de obstetras-ginecologistas fornece uma lista de medidas e estruturas para avaliar durante o exame morfológico e cada operador deve seguir cuidadosamente a observação do que é for recomendado. A formação de profissionais deste tipo deve ser contínua e deve fornecer capacidades não só para a realização do exame, mas também habilidades para oferecer todas as informações necessárias para a mulher no caso de patologias encontradas durante o exame, orientações sobre centros de referência especializados, onde os operadores são capacitados para fornecer aconselhamento adequado sobre as perspectivas de vida do bebê, sobre tratamentos existentes ou paliativos no útero ou após o nascimento. Em casos extremos podem informar sobre a opção de interrupção voluntária da gravidez, conforme os termos de lei vigentes no País.

Alguns fatores como a obesidade por exemplo podem dificultar a propagação dos ultrassons através do abdômen deixando a imagem de má qualidade e de difícil avaliação cada estrutura. Precisa lembrar, no entanto, que, independentemente do peso da paciente, da qualidade do ultrassom e da especialização do operador, existem patologias que não podem ser diagnosticadas no útero.

Ecocardiografia fetal

O coração é o primeiro órgão a funcionar no embrião; a partir da terceira semana após do concebimento começa a se contrair e a bombear o sangue. Durante a vida fetal a circulação do sangue é completamente diferente daquela de um adulto. É a partir do nascimento que no coração ocorre uma série de mudanças que garantem a sobrevivência fora do útero.

A cardiopatia congênita (CC) representa a malformação fetal mais frequente e tem uma incidência na população em geral de cerca de 8 a cada 1**0 nascidos vivos

A Ecocardiografia fetal permite o estudo do coração de forma bem detalhada e é recomendado para todas as mulheres grávidas com fatores de risco ou após pedido do obstetra. Por exemplo, representam fatores de risco: o diabete, a ingestão de alguns medicamentos, a translucência nucal aumentada, as doenças autoimunes, algumas infecções, gestação de gêmeos, uma gestação anterior afetada pela CC, casos em família com CC.

O melhor momento para realizar a ecocardiografia fetal é o período em que se realiza a ultrassonografia morfologica (19**2 semanas). Nesta fase da gravidez os movimentos fetais são mais frequentes, e a proporção de líquido amniótico em torno do feto torna melhor a visualização que permite assim diagnosticar a maioria das cardiopatias congénitas. A Ecocardiografia, entretanto, pode ser realizada em qualquer momento haja uma orientação.

O objetivo principal do exame é descartar eventuais doenças cardíacas que poderiam requerer a necessidade de realizar o parto em um centro de referência especializado na reanimação e cirurgia cardíaca, pois de tal forma a criança poderá receber ao nascer, a ajuda que precisar.

Fluxometria fetal

A fluxometria de Doppler é um exame realizado para investigar a vascularização de algumas regiões maternas, fetais, ou ambas.

O nome vem do físico austríaco, Christian Doppler, que descobriu o princípio no qual se baseia. A fluxometria de Doppler é exigida pelo ginecologista com mais frequência no caso de gravidezes com risco de pré-eclâmpsia (gestose) e retardo no crescimento, mas também pode ser realizada no monitoramento de gravidezes fisiológicas. O feto está em estreita relação com a mãe através de um complexo sistema vascular constituído pelo cordão umbilical ligado à placenta que, por sua vez, adere às paredes uterinas. Este circuito garante a circulação perfeita de oxigênio e nutrientes da mãe para o feto e para a eliminação de resíduos do feto para a mãe. É possível que este mecanismo, durante a gravidez, não funcione mais e, portanto, não consiga garantir um crescimento adequado do feto. O retardo do crescimento intrauterino é uma patologia que afeta o terceiro trimestre da gravidez, portanto a fluxometria de Doppler dos vasos fetais, quando necessária, é solicitada entre as 28^ e 32^ semana. Isto permite de avaliar o estado de saúde fetal ou de realizar um parto pré-maturo no caso de algum grave problema fetal.

Existe também a possibilidade de realizar o Doppler das artérias uterinas em mulheres sob risco de pré-eclâmpsia ou que tiveram essa complicação numa gravidez anterior. É executada a partir do primeiro trimestre de gravidez no momento da triagem para a síndrome de Down.

Alimentacao na gravidez

Nunca como na gravidez, a saúde do bebê depende da saúde física e mental da mãe, a partir já da fase anterior á gravidez, para depois continuar durante todos os nove meses até a fase de aleitamento materno.

Para contribuir em prol de um ótimo estado de saúde, é necessário uma escolha adequada dos alimentos, com o intuito de assegurar todos os nutrientes necessários neste período. Na verdade, não existe uma dieta "igual" para todas, mesmo para a gravidez, já que não existe também um ganho de peso ideal (os famosos kg ** \ **) "igual" para todas: é necessário considerar tanto o peso inicial quanto o estado nutricional da mãe (por exemplo, deficiência de ferro, hiperglicemia, hipertensão, ...) antes da gravidez.

Para uma mulher de peso normal, o ganho de peso mais evidente deve ocorrer mais a partir do segundo trimestre de gestação em diante (para um total de cerca de ** kg \ ** no final da gravidez) para uma mulher já com excesso de peso inicial, no entanto, é preciso reduzir a quantidade de calorias diárias assegurando ao mesmo tempo todos os nutrientes essenciais para o seu bem-estar e o do feto (incluindo também alguma perda de peso que não seria totalmente impossível).

Durante a gestação se torna fundamental seguir uma boa dieta controlada também do ponto de vista da qualidade, por isso é muito importante ser seguida por um especialista para evitar erros que podem comprometer todo o período gestacional e a saúde do nascituro. Uma dieta pobre em ferro, proteínas e vitaminas poderia causar malformações fetais, enquanto a falta da correta quantidade de alimentos poderia levar a um parto prematuro ou ao nascimento de um bebê abaixo do peso. É aconselhável realizar três refeições principais e dois lanches (no meio da manhã e no meio da tarde), no caso de pirose (azia), você pode adicionar mais um lanche leve. Os alimentos devem ser frescos: vegetais e frutas de estação e azeite de oliva cru que deve ser preferido ás outras gorduras, pois é mais digerível.

A dieta deve ser variada, completa de todos os nutrientes em quantidades adequadas, tal como na dieta mediterrânea por exemplo, rica em vitaminas, minerais, proteínas (que, numa mulher saudável, precisa aumentar diariamente em **%), em seguida, além dos carboidratos, é preciso ingerir fruta regularmente, legumes, carnes magras, ovos cozidos, queijos leves, azeite de oliva cru. Você deve beber muita água, para eliminar os resíduos e evitar a cistite urinária. Abaixo estamos listando os alimentos necessários (para todos os nove meses), cuja quantidade irá variar de acordo com as necessidades fisiológicas de cada mulher e do seu período de gestação. Não somente durante o período gestacional, mas também em outros períodos da nossa vida, é altamente recomendado não comer carne todos os dias, de fato, isso poderia levar a distúrbios metabólicos (com subsequente sofrimento orgânico), degenerando eventualmente em situações mais críticas, como hipertensão, pré-eclâmpsia, problemas nos rins .**. É necessário, portanto introduzir proteínas também de outros alimentos, como peixes, enquanto a quantidade de carne vermelha deve ser ajustada em relação ao estado de saúde da mulher, mesmo antes da gravidez.

Azia

A azia é um sintoma comum na gravidez, provavelmente devido às mudanças hormonais causadas pela gestação, que reduzem a motilidade do esôfago e do estômago. As mulheres que sofrem com este problema precisam saber que podem aliviar este distúrbio com algumas alterações na alimentação (reduzir gorduras, café, chá, cola, chocolate, alimentos picantes), assumindo uma posição que não facilite o refluxo durante o dia como também durante o sono (posição vertical ou ligeiramente inclinada). Existe também a possibilidade de terapias com fármacos eficazes no controle da queimação mas alguns destes remédios não têm informações relativas à segurança durante a gravidez.

Toxoplasmose

A toxoplasmose é uma infecção causada por um parasita presente em animais de estimação, aves e mamíferos, mas é só no gato que encontra seu hospedeiro definitivo.

O homem geralmente pode se infectar através da contaminação das mãos ou através da ingestão de alimentos contaminados.

A infecção, quando contraída durante a gravidez, pode causar sérios danos para o feto. Aquelas mulheres que invés já desenvolveram anticorpos não correm qualquer perigo (até mesmo para o feto).

Para evitar a possível infecção durante o período de gestação, é necessário monitorar periodicamente a mulher em risco (com simples testes de sangue), com o intuito de identificar prontamente uma soroconversão e, ao mesmo tempo, adotar umas simples medidas listadas abaixo:

Evite ingerir vegetais crus, embutidos, frutas com casca (ou lavá-la com muito cuidado)
Se você usar um desinfetante para lavar a fruta, lembre-se de lava-la várias vezes para remover qualquer resíduo.
Cozinhar muito bem carne, verduras e legumes.
Evite o contato acidental entre alimentos crus e cozidos
Lave as mãos depois de manipular carne crua, para não contaminar outros alimentos.
Evite tocar os gatos (especialmente os de rua) e a caixa de areia.